Para uma auto-aceitação positiva , vou economizar
ao máximo nas palavras e recorrer aos experts no assunto para dar uma resposta
suficientemente esclarecedora e que norteie os eventuais buscadores do êxito,
assim empreendendo os seus primeiros passos.
Aqui, para o consumo interno, falando para
vocês, podemos sintetizar os passos para
a busca da auto-estima no que até parece um jogo de palavras, mas é muito
válido:
“Para se sentir bem consigo mesmo faça todo o bem possível para si
próprio. Ninguém melhor do que você para escolher para você mesmo a forma de
ser bem tratado, compreendido, perdoado e gratificado das mais diferentes
maneiras.”
Essa tarefa é tão simples que
até dispensaria considerações mais detalhadas.
De qualquer forma, os diferentes aspectos para romper esse bloqueio
interno será apresentado a seguir, de forma a mais técnica possível. Vou fazer a exposição e deixar com cada um
uma cópia para estes procedimentos. Eis os passos a observar:
1- Recolha-se a um lugar de sua
casa ou escritório, onde possa dispor de absoluta privacidade, avisando aos
demais que precisa de isolar-se por alguns minutos. Arrume uma desculpa
qualquer, como por exemplo que você está realizando uma novena, rezando ou algo
parecido;
2- Arrrume o local do encontro consigo mesmo da melhor forma
possível, coloque o aambiente
previamente em ordem, cada coisa em seu lugar;
3- Cerre as cortinas e, se preferir, coloque
flores da modalidade que desejar. Também pode ser uma planta;
4- Acenda uma vela e um incenso
do seu gosto (independente de seu credo religioso);
5- Escolha uma música clássica,
orquestrada, bem suave e, principalmente, com a qual você se sinta bem;
6- Deite-se de costas, num
colchão ou num sofá, de forma a dispor os pés voltados para o Sul e a cabeça
para o Norte, alinhando-se com a força do magnetismo terrestre;
7- Feche os olhos. Faça uma
inspiração lenta, regular e profunda pelo nariz . Visualize uma energia na
forma de uma luz dourada percorrendo todo seu corpo e saindo pela planta dos
pés. Considere essa energia que entra em você como uma corrente positiva.
8- Enquanto expira, lenta e
regularmente, tente mentalizar , com as
pálpebras fechadas, uma energia fresca e azul que entra pela sola dos seus pés
e percorre seu corpo até sair pela parte superior de sua cabeça. Considere essa
energia como uma corrente negativa.
9- Durante 15 minutos mais ou
menos, siga o processo : inspire amarelo e expire azul. Procure mentalizar como
estas energias polarizadas percorrem o seu corpo na forma de uma corrente
elétrica. Deixe a inspiração (amarela) vibrar desde a cabeça até os pés, ao
mesmo tempo deixando que a expiração azul vibre desde os pés até a cabeça.
Sincronize respiração, visualização e percepção interior de energias.
10-Você agora carregou-se de
energias, devidamente harmonizadas (positiva e negativa, ying e yang) e vai
permanecer relaxado por alguns minutos, observando os pensamentos que vêm à sua
mente. Este marca o fim do primeiro passo deste exercício.
Generoso: Quantas vezes por semana a
pessoa precisaria praticar este exercício?
Magno: Olha, se puder praticar este
exercício 2 ou 3 vezes por semana, no horário que melhor dispuser (cada pessoa
tem seu ritmo próprio) será bom. Mas se fizer disto uma prática diária, tanto
melhores serão os resultados.
Generoso : Como você entende as
terapias de grupo?
Magno: Não desmereço as terapias
de grupo, mas sei de muito poucas que dão certo com um número razoável de
pessoas. Aquelas que realmente dão resultado são as terapias que a pessoa se
deu à prática individual, simultaneamente com as atividades no encontro grupal.
A vida de cada pessoa é individual, única e exclusivamente dela mesma.
No correr da existência, cada qual de nós se defronta com situações que só tem
significado para a nossa própria individualidade.
Nascemos sozinhos, irrompendo-nos de uma casamata blindada num mundo
hostil à primeira vista. Cada um, em sua jornada pela vida, passa por
experiências que ninguém mais pode sentir de forma idêntica, a não ser ela
mesma, pela configuração de sua estrutura psicossomática, assim entendida como
mental e física.
Assim como existe algo em nós que nos leva a nascer, apesar das
hostilidades do meio e das dificuldades a superar, há também, igualmente, em
nosso aparato mental e espiritual, algo que nos impele a ocupar um lugar no
mundo.
Generoso : Aqui você se refere
especificamente à vocação, abrangendo profissão ou aplicação de algum dom
especial?
Magno: Não é bem assim. Fico sempre
com um pé atrás com essa história de dom e o tenho mais como exceção do que
como regra.
Acredito muito numa força inexplicável que não se limita a este ou
aquele. Daí aquela velha e verdadeira afirmação de que QUERER É PODER!
Se o mundo fosse somente dos bem dotados estaria bem longe de ser o que
é hoje. E só não fica melhor do que está, com gente mais realizada sob todos os
aspectos, por conta desse entendimento injusto de que a natureza limite as
ações humanas por meio de dons avaramente distribuídos.
Generoso : - Então o dom se equivale ao fator sorte?
Magno : Exatamente. Você chegou
onde eu queria...Temos que parar com esse hábito de a tudo atribuir a poderes
miraculosos e cheios de caprichos desta ou daquela natureza.
Se realmente um anjo pudesse descer do céu e conversar conosco, aqui,
como estamos conversando, você pode estar certo de que não nos contaria muitas
novidades. Se a gente perguntasse para esse anjo como alcançar uma vida melhor, talvez muito pouco ele teria
a nos dizer além daquilo que no íntimo cada um de nós já sabe.
A gente tem consciência – uns mais outros menos – de como agir com
acerto em todos os departamentos de nossa vida. A maioria descobre o caminho
apanhando, errando, sofrendo e tirando proveito de experiências amargas, às
vezes, dolorosas.
Generoso: E onde está o erro então? As pessoas não aplicam o que sabem?
Magno : Exatamente. Nesta nossa
conversa, que será objeto da leitura de tantas pessoas, o que insisto é que a
pessoa mantenha o foco. Não possuir
um foco é o mesmo que você imaginar um par de rodas sem eixo.
Generoso : Você pode explicar melhor o que você entende por foco?
Magno: Perfeito. Mas depois me
lembre de voltar sobre dois assuntos importantes: o dom e a sorte.
Vamos lá ! Em meus tempos de roceiro, onde talvez obtive a base das
lições mais importantes da minha vida, recordo-me que no nosso sítio havia um
açude onde nadavam, freqüentemente, alguns patos. Em pequeno número . Lembro
bem que minha mãe, D.Raimunda, nem se
ocupava em matar essas aves para a família comer. E você sabe que extraí lições importantes
para os meus negócios a partir daquele cenário saudoso do sítio de papai, o seu
José, cujas lições me faz muito bem partilhar em forma de depoimento nas minhas
conferências pelo Brasil afora.
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