A TERRA ANALISADA POR UM E.T. (I)


     Muita gente não acredita, mas os alienígenas se dão ao estudo da história do Planeta Terra. Ao modo deles, extraem conclusões esquisitas, exóticas e até dignas de humor, quando estudam o passado e o presente dos terráqueos.

    São muito curiosas as interpretações e descrições desses estudam. Todavia, cabe observar, eles (os etês) não dispõem de material de estudo além dos que dispomos em forma escrita, desde as idas eras da escrita na pedra e nos pergaminhos.

   O que chama a atenção é o ponto de vista que um estudioso E.T. expõe em suas considerações e deduções, dignas de uma peça teatral, de um best e longseler ou de um filme de longa metragem. Talvez até uma novela da Globo no antigo horário das 7 da noite.

  Em seus continuados e insistentes estudos, obviamente discorrem com entusiasmo sobre o que leram e deduziram sobre a história da Terra, já em seus primórdios.

  Em exaustivas pesquisas, não por outros indicativos do que os disponíveis aqui na Terra, descobriram, através de seus espiões, muita coisa interessante.

   Primeiro, que a Terra era um lugar para ninguém botar o mínimo defeito. Nem mesmo os etês asturianos, pelo que leram, consideraram haver mundo melhor.

   Não havia superpopulação. O planeta Terra se resumia em apenas um casal: Adão e Eva. E como eram marido e mulher, viviam nus. Não precisam plantar nada, nem criar animal qualquer para lhes servir de alimento. 

 Alimentavam-se de frutos, não só silvestres, como paradisíacos. Havia tanta fruta que Adão jamais se viu na ncessidade de escavar o chão para retirar uma raiz de mandioca ou batata doce.

Não havia ferramenta alguma. Não precisavam de absolutamente nada para complementar sua felicidade. Não. Tudo era perfeito. Oras, a esse tempo, para se ter uma ideia, a Terra era um jardim chamado Éden. 

Situava-se esse paraíso, segundo registro - e os etês até visitaram esse lugar em tempo recente, no Iraque. Quanta contradição constataram na comparação com o tempo atual desse belo, mas sofrido país asiático.

Nosso primeiro e único habitante, certamente, bem à vontade, em hora que o cansaço ou a monotonia lhe advinha pelo nada fazer (dulce far niente) - estendia-se em sua rede de casal e ali tirava gostosas sonecas ao embalo da canção de pássaros das mais diversas cores e cantos.

Seu exercício, bem como o da esposa Eva (única e sem concorrente) seria a hidroginástica em águas mais puras do que a própria piscina de água mineral da Xuxa, nossa rainha dos baixinhos da Televisão.

A temperatura era sempre suave, com brisas, numa mesma graduação, um motivo a mais para vestir nada. Nem havia moda, por isso a moda era mesmo andarem peladíssimos.

Tudo caminhava muito bem. Mas bota bem nisso. Não havia o que melhorar. Tudo era perfeito. Adão certamente, sob a copa de lindíssimas árvores, deve ter armado um balanço com cipós bem resistentes e passava os dias balançando, a balangar o corpo e o beiço.

Ah, gente. A história e longa e no próximo capítulo, eis a surpresa. Por conta da inocência desse pioneiro e único casal aparece-lhes, do nada, entre os animais, a quem ele tinha a cada um dado o próprio nome e a história sofre uma reviravolta.

Se você apreciar estes pontos de vista dos estudiosos Etês asturianos, dê sua opinião se esta história merece continuidade. Pode mandar em qualquer idioma, que o Etê conhece todas as nossas línguas, até o latim que, injustamente, se denomina como língua morta.

Virá então a parte sequente deste enredo que, com fulcros de verdade e adornados pelas inteligentes deduções do Etê narrante, que se autodenoma Mappon, estaremos a partilhar de uma visão inédita sobre o mundo terreno desde o seu início aos dias atuais.

Sim, esse Etê asturiano, se disfarçou na terra como dedetizador . kkkkk



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