À JANELA ILUMINADA (Poesia p Mãe)




Geraldo Generoso - Brasil
Bem antes que do  berço, espontâneo sorriso
De lábios infantis se abrissem à vida incerta,
Uma mulher sonhou, na Terra, o Paraíso,
A modelar um ser, em sonhos e desperta.

Eis senão quando, um a um, de asas abertas,
Para colmeias outras, entre a lágrima e o riso,
Um dia partem os filhos, a deixar deserta,
A casa que era sua, às vezes, sem aviso.

Qual noctâmbula ave, se posta à janela,
De insônia iluminada, então medita ela,
Rega de pranto sua saudade, sabe-o Deus.

Reza. Sofre na ingente dor que a crucifica.
Sua bênção recai sobre o filho que fica
                                    E àquele que partir sem sequer um Adeus

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