, Há um oceano de
oportunidades ao redor de cada um de nós. nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, como disse um grande físico, cujo nome não tenho
certeza, mas acho que foi Leibtniz.
Eu me lembro, na infância, vivida num paraíso chamado Fazenda
Santa Rosa, em Timburi, Brasil. Não conseguia entender o cuidado que meu avô
determinava aos empregados da fazenda, em preservar os excrementos dos animais:
bovinos, equinos e muares (bois, cavalos e burros).
Nessa iniciativa, natural e sem contraindicação, Manoel
Fontes, administrador uma vida inteira dessa fazenda, fertilizava com esse
adubo de custo praticamente zero toda a lavoura de café. Eram 70 mil pés, plantados em terra virgem, no
chão que ele desbravou com o auxílio de ótimos camaradas.
Cada cafeeiro chegava a dar 60 kilos de czfé em coco, em
média. O solo se fazia a cada ano mais
generoso para com as raízes dessa rubiácea. Isto tenho bem lembrança durou até
à década de 1960.
A partir daí, pela concorrência internacional e também pelas
leis de mercado, o café perdeu preço e até se tornou uma cultura de risco.
Havia a possibilidade de geadas – que praticamente abortaria toda a colheita,
sem haver reserva monetária para suportar tal fenômeno, já que os lucros caíram
grandemente.
Retomando os fios de minha intenção resta evidente que em
qualquer coisa reside um lucro a ser elaborado. Algo de benéfico, a ecoar a
verdade sublime das Escrituras que atestam que “eis que Deus concluiu que tudo
é bom.”
O que às vezes, ou quase sempre resulta negativamente, é o
mau emprego das coisas que a Natureza nos coloca à disposição. O grande drama
da humanidade, desde Adão e Eva, foi esse conceito de Bem e Mal. Se tudo
procede como obra de um sábio Criador, as coisas simplesmente são o que são, e
nós, limitados humanos, nos ocupamos em julgar que algo é bom ou mau.
É
preciso, pois, superar essa pressa em emitir critérios e julgamentos para com
as coisas e as circunstâncias, em todos os setores de nossa vida.
Para otimizar tudo o que é bom em nossa vida, fomos providos
de inteligência, a ponto de o Cristo afirmar taxativamente “Vós sois deuses”.
O
poder que temos preguiça de usar, sempre se volta contra nós, por nossa inércia
e teimosia em não querer pensar.
Por isso, reputo de enorme importância a Educação. E que ela
deve começar pelo lar, hoje deserto de crianças, por conta das creches que já
as esperam praticamente a partir da maternidade.
Sou grato pela minha vida ter contado com uma família:
bisavós, avós, pai e mãe, tios maravilhosos, primos dinâmicos, enfim, um tempo
de viver o parentesco amoroso. Nisso se assenta o assoalho, ou melhor, o
alicerce de minha vida nos dias de hoje, já septuagenário.
Concluo por dizer a você, que até com razão se assombra ante as
estatísticas de desemprego no Brasil, - 12 milhões de desempregados -, que isto
não faz sentido.
Sempre há o que fazer. O que não se pode fazer é perder tempo,
é deixar de olhar para o que pode ser feito. Mesmo que seja o de catar
excrementos animais e produzir o melhor adubo, que peitará com sucesso os
fertilizantes dos grandes conglomerados industriais e comprometem a saúde
ambiental.
Uma boa madrugada. Um bom domingo. Uma vida de plenitude.
Basta tão somente querer, e as oportunidades são até maiores do que a nossa
possibilidade de empreender, num mundo que é dinâmico e onde tudo tem valor.
Boa sorte, amigos e amigas do mundo inteiro, a quem tenho a
graça de me dirigir, com o melhor de mim para o melhor de vocês.
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