A CRISE NÃO TEM 7 CABEÇAS



Qual crise resiste a um Pôr de Sol da cidade de Ipaussu, Estado de São Paulo, Brasil. Esta jovem que completou 100 anos na última primavera? 
 (Foto de Vitório Paiva Maístro, diretor do Jornal O COMETA IPAUSSU,  que correu e continua a correr mundo à fora.





Oi, AILSON, do Blog DIGESTIVO CULTURAL

. Não havia dado conta de vc ter me inquirido sobre a crise. Ao ler posicionamento dos colegas, foi possível abrir a mente em leque e, como tudo na no Universo, pesar os prós e os contras. O desafio da crise está na exata medida da capacidade criativa de cada um, E há abundância de provérbios, que a experiência confirma não se tratar de meros panos mornos ou consolações vazias. Tais como: "Não há mal que para o  bem não venha". "

Nada há de ruim que não possa se tornar pior". Quer dizer, por mal que esteja não é o fim do túnel sem luz. Em termos de marketing há aquela surrada expressão: "Quanto mais gente chorar maior será o lucro dos vendedores de lenço" kkkkk.. Ouvi m conhecido empresário de minha cidade, Jair Dalio, também pensador e escritor uma frase terminante e que ele esculpiu com crédito de direito autoral : "Todos os males vem para o nosso Bem, sem exceção".


      Mercadologicamente falando, tenho observado que se o dinheiro escasseia para os assalariados e de pequena renda, mais ainda se acentua essa carência nos mais abastados, que movimentam mais dinheiro e acostumam com notas a fazer cócegas nas mãos. No que resulta isso? Os preços caem invariavelmente. O consumidor tem mais força na hora de pechinchar e o mercado - de modo geral - se vê obrigado a baixar a bola, isto é, os preços. Claro que essa relatividade não é cômoda, mas que ela existe é inegável. 


      Outro item fundamental para a economia é que as pessoas podam certos luxos; conscientizam-se da necessidade imprescindível de segurar as rédeas do consumo. 


Pois existem pessoas consumistas ao extremo, e essas bordoadas na cabeça (no boloso...kkk) acabam por torná-las menos ambiciosas, menos afoitas a gastar o dinheiro para o necessário ao dia seguinte, ao mês seguinte, aos anos seguintes. Menos carro, menos poluição e, arre! - até diminuição de acidentes automobilísticos, de baladas que amanhecem e por aí vai. 

Vou parar por aqui, Borges (invejo seu sobrenome por evocar aquele gigante argentino Jorge Luís Borges), pois se soltar as rédeas do cavalo de minha imaginação (o pégaso que venho domando há 50 anos) vou acabar escrevendo um livro e, pelo que parece, não contará com muitos leitores.


 Concluo, de modo subjetivo mas calcado na mais palpável evidência: a crise não me assusta. No meu jardim as flores estão viçosas; as hortaliças estão ciosas de alimentar-me, à família e aos meus raros visitantes, aqui em meu recanto na cidade de Ipaussu. Viva a vida. A Natureza, apesar do desastre do Rio Doce e da lama que corre pela política brasileira, está a cumprir sua parte. Vamos em frente. Se não há emprego, procuremos ocupação; se o dinheiro está fugindo, vamos correr atrás dele. Se a morte não chegar, a hora de viver ainda não se encerrou.

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