ISRAEL, O DESAFIO DO POVO ELEITO

Para mim, o Povo de Israel é um mistério. Não reluto em acreditar que se trata de um povo eleito. Ou, pelo menos, diferente essas pessoas são. E diferentes de uma forma claramente positiva.

Como pessoas, obviamente estão sujeitas a toda sorte de fraquezas humanas, de que todos e cada um de nós, somos portadores. São fartos os registros de que mesmo alguns judeus, de reconhecido valor espiritual, muitas vezes falharam.

Davi quando cobiçoso da mulher alheia, colocou em linha de frente o general Urias para que morresse em combate, por sua própria causa, a fim de se apossar da esposa daquele fiel servidor.

Mesmo o Profeta Eliseu, investido de uma espiritualidade que tocava os céus, no que entendo, a ser verdade que fez sair uma fera do mato para devorar alguns garotos que o chamavam de calvo (e ele careca mesmo); 

Isso me leva às vezes a relevar certos deslizes que cometo, e entendo, sem julgar a quem quer que seja, (e quem sou eu para isso?) mas me faz o benefício de compreender o quanto, enquanto humanos, somos limitados.

Mas aí vem a realidade do Holocausto, com aa morte, e pior de tudo, com a tortura extrema, para 6 milhões de judeus, sem que, até hoje, se prove nada mais do que a loucura de Hitler, e mais ainda, daqueles que com ele perfilaram e aplaudiam suas doidices assassinas.

E apesar de tudo, o povo judeu continua sua luta. Portam uma chama que não se apaga e, ao que deduzo, exatamente por serem muito afeitos ao que fazem, exigentes para consigo mesmos ao extremo, eles brilham. E esse brilho causa inevitável a inveja de meio mundo contra eles.

A gente pega os prêmios Nobel, de todas as categorias, lá estão eles em maior número. Seja literatura, seja ciência, seja lá que atividade for. 

E digo mais, ao se espalharem pelo mundo, aonde vão levam uma bênção sem precedentes. Mesmo em minoria, eles acabam por influenciar a tudo e a todos com quem convivem. 

Vão para o Egito, e no fim da história, há que ser o judeu José a governar e evitar que a nação sofresse por reveses os mais graves e talvez irreparáveis.

Na Espanha, quando o  rei e a rainha, já em tempos mais próximo de nossa era, não sabiam o que fazer com as finanças do país e do povo.  

Injustamente até, por cômoda desculpa, julgavam que a causa da economia em frangalhos fosse a presença judaica, eis que tem que recorrer a Isaac Abravanel (ascendente judeu do nosso Silvio Santos) para pôr a casa em ordem.

Seus hábitos, seus costumes e sua tradição sempre fizeram o melhor por onde quer que andaram e, até hoje, por onde quer que andem.

Ao contrário do que se propala, eles não são um povo voltado para comércio ou finanças. Obrigaram-se a isso por conta do próprio mundo. Na verdade, o povo de Israel gosta, ama de paixão a agricultura e a pecuária.

 Os seus famosos kibuts que o digam, numa terra madrasta de quem eles arrancam o milagre regado a esforço e exercício de neurônios, numa dedicação exemplar que a todos nos assombra.




0 comentários:

Postar um comentário

Comentários sempre serão bem-vindos!
Para assinar sua mensagem, escolha a opção "Comentar como -Nome/URL-" bastando deixar o campo URL vazio caso você não tenha um endereço na internet. Forte abraço!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...