Sexta-feira, 13 de novembro de 2009, 04:10 h da madrugada.
Apercebo o vento em seu murmúrio ranzinza sobre o arvoredo. Uma onda de frescor faz por merecer o nome de friagem. Ora mais, ora menos ruidosa, a ventania insiste seu passeio em direção à Vila Nova. A madrugada ainda se mantém noite, com o ruído espaçado de motores, que se coloca numa oitava abaixo do rosnado do vendaval.
Hoje, o ladrar dos cães é muito pouco presente nas proximidades. Mas alguns galos já anunciam, pressurosos o dia que vai nascer.
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Faltam alguns minutos para as 6 horas. Agora os motores roncam constantes na rodovia. É a melodia de máquinas com diferentes tons e timbres. Já o galo do vizinho entoa sua canção matinal, na mesma pauta de um cachorro em intermitentes latidos.
A nesga de céu que avisto daqui da varanda, tanto quanto o arvoredo vizinho permite - é de um aço opaco, em denúncia explícita de um dia encoberto.
O vento acalmou-se. A temperatura é fresca e suave. O fato de ser hoje uma sexta-feira se traduz numa expectativa do sábado que se aproxima, e depois o domingo, que nos desacorrenta dos relógios e dos compromissos.
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