O PODER DA VERBA E O PODER DO VERBO

E O VERBO SE FEZ CARNE
Geraldo Generoso
O impossível é apenas o difícil visto com lente de aumento.

     Em política há duas forças que se contrapõem: o VERBO e a VERBA. Os que se valem da Verba são aqueles que fazem da política um investimento. 

Erraram de profissão, ou do objetivo dela, pois a política, apesar da descrença que hoje inspira a maioria dos políticos, é uma atividade sagrada. 

Esses tais que se valem do recurso da Verba são os compradores da consciência do eleitor, porque, embora saibam, não levam em conta que o voto não tem preço.

 Haveria o voto de ser, embora não seja, a forma mais certa e legítima de o cidadão eleger quem vai cuidar de seu destino, do destino de suas famílias e até mesmo do destino daqueles que não votam. 

Depois, obtidos os cargos, se servem do dinheiro que é do povo para aumentar seu patrimônio e desfrutar de regalias com as quais as pessoas mais humildes nem sequer conseguem imaginar.

     Com o recurso do VERBO também não faltam os que se valem do sagrado recurso do pensamento e da fala para levar ao povo uma imagem falsa de suas pretensões egoístas.

 Fazem-se, na maioria das vezes, em fariseus, disfarçados de bons samaritanos. Agem como atores no teatro da hipocrisia, a mostrarem-se condoídos da má sorte dos seus concidadãos. 

Prometem um mundo que eles próprios sabem ser impossível de se fazer. Fingem, mentem, trapaceiem e se agasalham à sombra dos afortunados e poderosos para fazer sempre prevalecer a injustiça de não estender aos mais necessitados os benefícios de governo nas áreas que lhe compete atender.


 Ricos não precisam de governo. Podem amoedar sobejamente a médicos, psicólogos e até terapeutas de primeiro mundo. Não precisam de contar com educação da escola pública, porque sobram-lhes recursos para pagar escolas particulares, com professores de reconhecidos gabaritos.

     Nós precisamos, de uma vez por todas, educar o povo para aprender a reconhecer a diferença dos verdadeiros lobos disfarçados em pele de ovelhas inofensivas e boas de lã e leite. 

E acredito mesmo que só a instrução formal das escolas de hoje, moldadas pelo vício de sucessivos governos que se ocupam em manter essa brutal desigualdade social entre os menos favorecidos, que são maioria esmagadora e os poucos privilegiados que se fartam do sangue e do suor de seus semelhantes, entregues pelo berço ou pelo infortúnio às provas da carência, limitação e, não raro, o desespero e a aflição ante tamanha e imperdoável injustiça.

     Portanto, é preciso que vozes se levantem e aclarem as mentes e os corações da maioria de nossa população em todos os quadrantes deste País. 

A verba, inegavelmente, é poderosa, sedutora e apta a corromper até mesmo muitos dos que se dizem bem intencionados.  No entanto, na força do VERBO, ainda que aparentemente inócua e inaudível, reside muito mais poder para mudar este quadro desolador do que quaisquer recursos de que se valem os corruptores e demagogos. 

Basta que nos lembremos de que “E O VEBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS.” Sendo aqui também, perfeitamente cabível, aquela afirmação taxativa de Nosso Senhor Jesus Cristo, o eterno Mestre dos mestres : 

“Conhecereis a Verdade e a Verdade vos tornará livres”. Que nosso Verbo incorpore a Verdade de forma terminante e definitiva, e com certeza os horizontes se libertarão e, só assim, teremos a Terra Prometida, que jorra leite  mel.


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