Alfarrábios do Generoso: VIDAS QUE GIRAM
Alfarrábios do Generoso: VIDAS QUE GIRAM: O DERRADEIRO PATAMAR Ah, se o mundo nos fosse obediente Ao desejo exclusivista Em que tudo se fizesse doce De forma alegre e per...
VIDAS QUE GIRAM
O DERRADEIRO PATAMAR
Ah, se o mundo nos
fosse obediente
Ao desejo exclusivista
Em que tudo se fizesse
doce
De forma alegre e
permanente
Dentre os mais,
fôssemos nós,
Sempre o primeiro da
lista.
Não se requer um muito
pensar
Sobre essa real
impossibilidade
Que nos salta à vista
E, entre bons e maus
A ordem emergia
Desse imenso caos.
A partir de um senso
Ou ordenada
hierarquia.
Se certo ou errado
Pouco importa
O fim do resultado.
E se nos dermos por
inteiro
Ao trabalho de nos por
Nas escalas de valor
E de Amor
No patamar derradeiro
Por ordem de inversão
de fator,
Havemos de ser os
primeiros
Quando a Terra girar
invertida
Da sua rotação
costumeira.
Gegê 22.051994
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Alfarrábios do Generoso: AFINAL, E O JUÍZO?
Alfarrábios do Generoso: AFINAL, E O JUÍZO?: 1 O ÚLTIMO DESPERTAR GeGê Alguns falam em carma, Outros, em Graça... Mas, o que existe no pensar É apenas ...
AFINAL, E O JUÍZO?
O ÚLTIMO DESPERTAR
GeGê
Alguns falam em carma,
Outros, em Graça...
Mas, o que existe no pensar
É apenas m mistério insondável
Em cada minuto que passa.
Outros, em Graça...
Mas, o que existe no pensar
É apenas m mistério insondável
Em cada minuto que passa.
Há pessoas que falam em Deus,
Outras discorrem sobre Satã,
Há até os que se dizem ateus,
Mas sempre restam dúvidas
Sobre o hoje e os amanhãs!
Outras discorrem sobre Satã,
Há até os que se dizem ateus,
Mas sempre restam dúvidas
Sobre o hoje e os amanhãs!
Nesse dilema profundo
Eu sei apenas que não sei de nada
Sobre este e o outro mundo...
É apenas uma passagem
Entre o riso e a tragédia:
Nada se escuta além da estrada,
Sobre a vida não há rédea.
Muitos falam em trombetas
Acordando os mortos
Num juízo irrecorrível,
De anjos e capetas,
Na chegada de um tempo horrível .
Eu sei apenas que não sei de nada
Sobre este e o outro mundo...
É apenas uma passagem
Entre o riso e a tragédia:
Nada se escuta além da estrada,
Sobre a vida não há rédea.
Muitos falam em trombetas
Acordando os mortos
Num juízo irrecorrível,
De anjos e capetas,
Na chegada de um tempo horrível .
Há os que falam em trombeta audível
Mas a trombeta angelical
Talvez foi ultrapassada
Por instrumentos de decibéis mais fortes,
Capazes de acordar
O mundo de sul a norte.
Mas a trombeta angelical
Talvez foi ultrapassada
Por instrumentos de decibéis mais fortes,
Capazes de acordar
O mundo de sul a norte.
Haverá – quem sabe? – sobressalto
Nos mortos ao acordar,
Cujo primeiro gesto
Será, talvez, o longo espreguiçar de um longo sono...
E ao retornar à vida,
Que, por viver, souberam dura
Com sobras de dor e mágoas,
Ao despertar, ao pé da sepultura,
Que não falte na torneira a água;
Que se avise a Polícia, a Prefeitura,
Pra marcar ordem nessa fila renascida,
Para os ex-mortos lavarem os rostos
No recomeço de mais uma vida.
Nos mortos ao acordar,
Cujo primeiro gesto
Será, talvez, o longo espreguiçar de um longo sono...
E ao retornar à vida,
Que, por viver, souberam dura
Com sobras de dor e mágoas,
Ao despertar, ao pé da sepultura,
Que não falte na torneira a água;
Que se avise a Polícia, a Prefeitura,
Pra marcar ordem nessa fila renascida,
Para os ex-mortos lavarem os rostos
No recomeço de mais uma vida.
Alfarrábios do Generoso: FELICIDADE É O FUNDAMENTO DA VIDA
Alfarrábios do Generoso: FELICIDADE É O FUNDAMENTO DA VIDA: FELICIDADE É UM LEMA FUNDAMENTAL A menção da palavra felicidade nos conduz a uma avaliação subjetiva sobre o que ela represen...
FELICIDADE É O FUNDAMENTO DA VIDA
FELICIDADE É UM LEMA FUNDAMENTAL
A
menção da palavra felicidade nos conduz a uma avaliação subjetiva
sobre o que ela representa, ou deveria representar, para cada um de nós em especial. Em tudo
quanto se relaciona a nossos valores humanos, fazemo-nos responsivos de uma
forma específica a tal questão, de profundo significado para nossa vida.
Na
maioria das vezes, a apreensão desse significado se torna de difícil
interpretação. Mais por sua condição semântica do que por eventuais
divergências filosóficas.
Para o presente objetivo – o de
explanar sobre felicidade – é que se tentou usar da maior clareza possível,
recorrendo a uma terminologia de alta precisão. Para tanto, vamos fragmentar em
minudências, elegendo os conteúdos essenciais, prestando aos mesmos um sentido da maior exatidão possível.
Para apreensão mais compreensível do
significado da palavra Felicidade, convém estabelecer uma base objetiva,
ainda que de sistematização impossível. Para tanto valem os fundamentos da
ORDEM ROSACRUZ – AMORC, a eles acrescentando ou retemperando suas teses, os
estudos empreendidos por psicólogos, cabendo citar as ponderações do Dr. Emílio
Myra y Lopez.
A par das
considerações magistrais do Dr. Myra y Lopez, serão acrescidas algumas
colocações do místico americano JOEL S.
GOLDSMITH. Este último, transacionado para o Plano Cósmico em 1964, nos elucida
um grande legado em seu trabalho de místico itinerante por longos anos, que se denominou THE INFINITE WAY
– O CAMINHO INFINITO.
Mesclando
essas teses, que nos parecem válidas ao presente tema, completando a Terceira
Ponta de Nosso Sagrado Triângulo, juntaremos o caldeamento dos riquíssimos e
milenares ensinamentos Rosacruzes .
Em nenhum
momento desta tríplice junção advém qualquer conflito de significados que
sustentam a presente exposição. Muito pelo contrário, um acrescenta-se ao outro
de molde a plasmar as verdades simples e ao alcance de qualquer de nós.
Também experiência pessoal vivida, somada àquelas
tomadas de empréstimo, sob as mais diferentes condições, leva-nos a folgar
sobre a validade da presente proposição.
Em que pesem
vários decênios de estudos místicos, a ninguém, mesmo em tais condições, será
lícito arvorar maestria, pois tal atributo
- bem o sabemos – é de exclusividade do Supremo Arquiteto, em sua sábia
regência do Universo.
Por outro
lado, a bem da verdade, cumpre enfatizar que tudo o que aqui se enuncia, foi
previamente, e em muitas vezes – testado e comprovado em instantes plácidos ou em momentos turbulentos, sempre e
sempre com a mesma eficácia. Ainda que sem a pretensão de erigir-se em dogma,
não há porque negar tais evidências.
A busca da felicidade
Cem por cento
da humanidade, sem exceção, acalenta
esse objetivo justo de encontrar e
manter a felicidade. Humanamente impossível se deparar com alguém – em
condições satisfatórias de sanidade mental – que não se encontre empenhado
nessa tarefa cósmica: ser feliz.
Por outro lado, para uma esmagadora
maioria, essa procura se demonstra interminável e/ou sempre adiada. As
evidências demonstram à farta que a ânsia
pela felicidade se engasta como
joia congênita, em cada coração humano.
É
válido observar que a linguagem , por melhor manejada que se faça sobre
esse assunto capital da vida humana, às vezes mais confunde do que explica
.Nessa busca interminável, cada qual de nós constata a sua universalidade, mas
dificilmente entende o seu porquê.
Num sentido de comunicação superior , as coisas são e não são ao mesmo tempo; fazem–se
indefiníveis à luz de um conceito
humano corriqueiro e explicável.
Mas
pode-se afirmar que a busca da felicidade se traduz num anelo humano legítimo, que sintetiza dia e noite, a
cada minuto, tudo o mais. E, na verdade, essa
busca infrene não faz um sentido lógico.
A felicidade mora dentro de nós
mesmos. Qualquer
que se dirija a uma casa que não seja a sua, será sempre hóspede, nunca anfitrião.
Felicidade só existe se nós nos mantivermos em
nossa própria casa, isto é, em
nosso próprio ser.
Receitas de FelicidadeNem sempre funcionam
Na vida nem todos temos a
felicidade de boas companhias. Que sejam inspiradoras e nos iluminem na longa
senda da vida. E até preocupados com a
boa sorte, ao nosso jeito, procuramos nos agregar a outras mentes que nos
auxiliem chegar e conosco caminhar juntas na procura desse bem fundamental.
Inobstante,
nem sempre esses companheiros – tanto quanto nós – se demonstram aptos a lograr
êxito nessa jornada comum. Não raro nos direcionamos a vias opostas, mormente
na juventude, por conta de conselhos e exemplos nem sempre os mais adequados.
Confundimos, por vezes,
alegria com algazarra e, prazer, com felicidade. Bem ilustra esta cósmica e
atávica disposição humana a parábola do Filho Pródigo, de que nos fala a Bíblia
judaico-cristã.
O
puritanismo, excessivamente inimigo declarado do prazer, também não se presta à
melhor receita para a felicidade. Nossa
contextura física, mental e emocional,
não pode prescindir de certos atributos naturais que, enquanto humanos,
somos levados a experienciar.
Nada há de mais danoso do que uma vida sem
qualquer emoção. Ajuizamos até preferível
sentir conscientemente o descenso das marés de nossa existência e
entender esse fluxo em sua naturalidade irreversível. Estas “descidas” abrem um
estuário de novas forças, conduzindo-nos a avançar para novos horizontes.
-
Ajuste Interior –
Em pauta também há um outro fator de suma importância: a
felicidade de cada pessoa pode apresentar mil definições, mas em síntese,
consiste tão só num ajuste consigo própria na aceitação de si mesma.
Nessa
auto-aceitação, obviamente, há de se manter por certo como passível de melhora,
a cada passo, pela escada infinita da perfeição. A posse de uma harmonia interior que se revela
como uma força estática e dinâmica ao mesmo tempo.
A
Ordem Rosacruz, a certa altura de seus ensinamentos, afirma categoricamente uma
promessa que cada qual de nós, se formos sinceros, iremos comprovar ao longo da
vida:
“os princípios rosacruzes não serão meras frivolidades para serem
testadas na bonança. São, sob todas as condições, sólidos pisos, capazes de
resistir às mais terríveis tempestades.”
A Importância da Racionalidade
A felicidade, pouquíssimas
vezes, apesar da inflação dos livros
sobre autoajuda, se faz num objeto de estudo e análise. Frequentemente as ciências e o conhecimento
de modo geral nos sugerem coisas e situações que nos fazem felizes. Ou melhor
dizendo, a tal nos motivam. Mas quantos
não podem afirmar o quão difícil se mostram o poder abrir os portais dessa
cidade sagrada.
Quanto
a nós, rosacruzes, ao longo da História,
enfrentando os naturais solavancos dessa longa jornada, somos
uma exceção nesse quadro caótico.
Nossos passos, em determinada medida,
se cadenciam de forma diferente dos passos do grosso da humanidade. Longe de
nós qualquer pretensão em sequer sugerir que tal condição nos faça melhores do
que quaisquer outros grupos de pessoas. A diferença reside no fato de que
mantemos consciência do porquê da senda, que sempre procuramos iluminar.
Em
remotos tempos, foram de nossas mãos que saíram as primeiras tochas, ainda no
Velho Egito, sob grutas camufladas. Sabíamos já, nessa época, que de uma gruta
tosca de Belém, haveria de surgir a Luz do Mundo.
Meditação e Análise
A
grande inscrição no Templo de Delfos, “Conhece-te a ti mesmo”, mais de
uma vez tem sido incorretamente interpretada em sua significação exata.
Essa
advertência não se resume em um aspecto meramente filosófico. Atravessa os milênios
como uma chave universal, capaz de abrir qualquer coração.
Conhecer
a si mesmo não se reduz ao mero conhecimento do temperamento ou caráter.
Consiste em saber, como os dizeres
bíblicos de João: “Maior é aquele que está em vós do que aquele que está no
mundo”.
Isto se resume em
conscientizar, bem no fundo da alma, que Deus habita o interior de cada pessoa.
É o lado de nossa dimensão cósmica indefinível, uma com o Universo e
perfeitamente integrada com a Mente Divina.
Aí
reside o segredo dos segredos. Basta buscar essa Presença no silêncio, que é a
voz de Deus e de todas as coisas. Assim encontrará o maná perene que não se
desfaz com o tempo e nos coloca ao abrigo de todas as tempestades. A cavaleiro
de todos os temores.
Amor – Segredo de Felicidade
Sempre e sempre a maioria das
pessoas envereda-se pela via inversa da verdadeira arte de ser feliz. Isto
ocorre quando se admite que o estado feliz consiste em a pessoa sentir-se
amada.
Isto é o mesmo que a lesma crer que o caracol é o seu mundo. A esta
altura, as palavras por si mesmas não alcançam exprimir a verdade de forma
cabal e definitiva. Mas a prática a torna óbvia
a quem desejar a comprovação, bastando cultivar de forma ativa,
permanente e dedicada, o amor que a tudo redime.
No momento mesmo em que
liberamos o amor de nossos corações, integramo-nos com as forças mais poderosas
do Universo e nos sintonizamos com as grandes potências criativas. Juntamo-nos
àqueles seres iluminados e o nosso mundo se abre ao infinito. Assim se cumpre a
profética promessa: “as mais altas inteligências estarão desejosas de nos
servir”, tudo isto quando o propósito justificar essa ação das Grandes
Mentes, ou mesmo a interação cósmica requerida.
O grande obstáculo a transpor,
curiosamente, está no intelecto, tão inclinado e restrito ao mundo
objetivo, restrito a uma redoma estreita e acanhada .
Discorrer sobre o tema felicidade é
um desafio inevitável em tentar abordar
algo que é subjetivo e restrito a cada um, sob um ponto de vista genérico e até
certo ponto universal. Mas é de se crer que a felicidade tem muito a ver com
moralidade e responsabilidade. Pode-se perceber, num grau mínimo de esforço,
quão pobres em felicidade são aqueles e aquelas que desprezam os humildes e hostilizam os
ignorantes.
Tentações
no caminho
A grande tentação do rosacruz,
já se disse, pode advir da presunção. É quando nos consideramos, por nossa condição de buscadores, muito mais
sábios e iluminados do que nossos irmãos menos afortunados que se debatem nas
sombras da escuridão. Na verdade, quando nos tornamos rosacruzes, praticantes
das máximas e ensinamentos dos Grandes Mestres, propicia a inevitável sensação
de se estar colocado alguns degraus acima, em nível de compreensão da vida,
não tem outra finalidade do que ajudar nossos irmãos nessa escalada em que nos
é comum, enquanto membros da raça humana.
Até por nos arrostar em nosso
início tantos espinhos é que nosso melhor preparo se nos fez possível e, ato contínuo, capazes de espancar as sombras
ao nosso derredor.
Portanto, a eeterna regra de ouro é
AMAR. No sentido dinâmico e positivo. A fórmula parece simples, no que concordo
com os que assim ajuizarem.
Mas AMAR é uma disposição cósmica a que não nos
podemos furtar. O progresso trouxe tantos novos expedientes na solução de
praticamente todos os problemas humanos.
Mas, apesar de tudo, só a água é
verdadeiramente capaz de nos matar a sede e, dessa forma, nos manter a vida.
Pois o amor pode ser comparado à água, como fonte de vida que nos preenche na
eterna renovação do progresso sem fim a que Deus nos destinou.
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TOM SOBRE TOM
O seu vestuário preto
caiu-lhe muito bem
a ponto de ninguém
achar qualquer defeito.
Vestida desse jeito
na
cor da noite que vem
a envolver um céu perfeito
que astros ocultos tem.
O
sub tom cor da tarde,
que é o moreno de sua tez,
com teu vestido interage.
Belo quadro concluído,
a mesclar sua morenez
ao negror do seu vestido.
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DEUS ESTÁ NU ?
Quanto a comparar o Apóstolo Paulo com portadores de síndromes neuróticas em função do êxtase experimentado no caminho de Damasco, seria também de se perguntar ao filósofo, por raciocínio inverso, se as pessoas que ele diz histéricas não seriam, igualmente, portadoras de alguma ligação com a espiritualidade.
Talvez, se o nosso filósofo Michel Onfray atentasse para o fato de que “se a nossa vida se resumisse nesta curta passagem pelo mundo, seríamos as mais desgraçadas das criaturas“ - como ensinou São Paulo, então haveria de concluir que não é justo trocar uma incerteza pela outra, a religião por mera filosofia ou mesmo criar mais uma religião, suspeita como todas, porque arquitetadas por mãos humanas, que seria o seu bem freqüentado curso de Ateísmo. Geraldo Peres Generoso – Brazil.
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FELICIDADE SEMPRE PERTO
A MAOR FELICIDADE É A QUE ESTÁ MAIS PERTO...
A maioria de nós, seres humanos, vivemos a
emitir promissórias da própria vida. Freqüentemente, sacamos sobre o futuro, ou
revolvemos as moedas do passado, com validade vencida. Tanto uma atitude quanto
a outra faz abortar o presente.
Seria de bom alvitre cada qual fazer um balanço de sua
própria vida. Este dia que ora transcorre já morou nos sonhos. Foi embalado em
nosso ontem pelo ideal projetado para o dia atual. Mas este dia que ora flui
montado sobre os ponteiros do relógio, infelizmente não veio da forma
imaginada.
Tanto isto é verdadeiro que, assim como milhares de
outras pessoas, enxergamos mas nem vimos a beleza do sol nascente com o canto
dos primeiros pássaros da manhã. Ou nem percebemos se a chuva acariciou a relva
ao abrirmos as janelas de nossa casa.
sto porque, tempos atrás,
seguindo um hábito em linha reta, já tentamos viver este dia, em um outro dia
qualquer. Assim, foi sobreposto este futuro, que será passado, sobre o ontem
que deixamos de viver pensando no dia de hoje.
Auto-observação
Somente mediante uma acurada
observação de nosso próprio modo de ser e de viver é possível mudar este hábito
de deixar os bons momentos para o dia seguinte. Temos de mudar o costume de
lançar nossa tenda no futuro. No ato de programarmos o porvir empregamos mal o
presente. E não só isso, maltratamos o dia que passa como se ele não tivesse a
mínima importância.
Esta atitude, no entanto, é compreensível, se analisada sob um aspecto fundamental: o
senso natural de imortalidade. Como disse Jesus Cristo, ratificando as palavras
de Davi’’vós sois deuses’’.
Mas enquanto seres
humanos...
Por outro lado, nossa vida
humana individual, nos faz partícipes de um cenário limitado. Assim como, quando em criança, brincávamos de pega-pega ,
amarelinha, peões e pipa, a vida humana, sob sua feição terrena, tem uma escala
de momentos a ser vivida. Pouquíssimas pessoas sabem desempenhar o seu papel
nesse jogo, ou brincar nesse brinquedo. O bem viver o dia presente é
administrar bem os pensamentos, pensamentos e emoções de cada
minuto. É dar agora o abraço mais forte.
Dizer a melhor palavra. Fazer a mais expressiva demonstração de apreço e a
oferenda de nossa mais elevada gratidão. Falar com todas as palavras do nosso
afeto aos que nos circundam. É colocar na ação deste momento o empenho mais
entusiasta, a fé mais veemente, a atenção mais acurada, o nosso próprio ser,
como um todo, neste dia que não voltará mais.
Sem medo de ser feliz !
Pelo fato de cada ser humano dispor de uma inata predisposição à felicidade, sob
os aspectos instintivo, mental e
espiritual, fica evidente que fomos talhados para realizar o melhor de nós mesmos na face da Terra. Esta sublime
tendência, às vezes nos conduz à busca
de estar feliz em vez da busca de
ser feliz. Nessa busca incorreta, acabamos, temporariamente, por nos perder a nós mesmos. Sem nós, não há a mínima
chance de qualquer felicidade.
Quando nos direcionamos na busca dos valores espirituais, aí sim, somos e vivemos verdadeiramente felizes,
ainda que atravessando períodos de turbulência. É para esta procura que fomos
talhados por Deus ,a fim de levar avante o Seu projeto de eternidade, feito com
os tijolinhos de cada dia de nossa existência.
Geraldo Peres
Generoso - FRC
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